sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Admitindo a Dificuldade por Revista Veja

Nada como uma admissão dos próprios evolucionistas das dificuldades e incoerências dentro da sua teoria sobre a origem da vida. Em uma reportagem de capa da revista Veja, de 2 de maio de 2007, sobre a existência de outros planetas e de vida nesses planetas foi citado um dos maiores otimistas e incentivadores da busca por ETs, Carl Sagan (1934-1996): “A química que criou a vida na Terra é reproduzida facilmente por todo o cosmo. Parece improvável que sejamos os únicos seres inteligentes. É possível, mas improvável”.

“Eis uma questão desafiadora”, diz a reportagem. “Embora se aceite que a vida na Terra tenha surgido espontaneamente da interação durante bilhões de anos de moléculas cada vez mais complexas, nenhum laboratório do mundo conseguiu até hoje criar vida reproduzindo as condições dessa ‘sopa primordial’.”

“Infelizmente”, a reportagem continua, “para a aventura intelectual humana e para a frustração do desejo inato de encontrar seres inteligentes em outros planetas, essa busca ainda não saiu do ponto zero. A complexidade de produzir vida inteligente é incomensuravelmente maior do que a de gerar bactérias e outras formas primitivas de vida. Quem melhor descreveu essa complexidade foi um dos maiores neodarwinistas de todos os tempos, o americano nascido na Alemanha Ernst Mayr, morto aos 100 anos, em 2005. Mayr mostrou que o crescimento em tamanho e complexidade do cérebro humano é um evento tão insólito – e misterioso – que dificilmente pode ser explicado pela evolução apenas. ‘O desenvolvimento do cérebro humano é uma mutação que não necessariamente trouxe vantagens evolutivas à espécie. Foi uma aposta que deu certo até agora, mas nada indica que continuará dando’, dizia Mayr. O célebre cientista gostava de lembrar que o cérebro humano é muito frágil, protegido por um crânio não muito espesso, além de consumir um quinto de toda a energia disponível no organismo, proporção que nenhum outro ser vivo se deu ao luxo de gastar com apenas um órgão. Para enfatizar ainda mais a complexidade da trajetória evolutiva rumo à civilização, Mayr lembrava que de todos os 50 bilhões de espécies que existem ou já existiram no planeta apenas uma, a humana, desenvolveu um cérebro capaz de aprender. Conclui Ernst Mayr: ‘Quando se coloca na equação a variável de que os homens só desenvolvem cultura quando vivem em sociedades humanas e, antes, são cuidados por mães e pais até o fim da puberdade, a complexidade dos processos de produção de uma civilização tecnológica atinge um grau tal que talvez não possa ser repetido em nenhum outro lugar’. Mais uma razão para olharmos para o cosmo com espanto e para a nossa única Terra com mais humildade e carinho.”

Incrível como os cientistas podem constatar a singularidade do ser humano, a complexidade do cérebro, a falta de uma explicação ou justificativa dentro da teoria da evolução para a existência de um órgão de inteligência tão superior aos dos demais seres vivos, a dificuldade de se imaginar que algum processo de evolução pudesse ter existido em outros mundos – e continuar negando a única explicação razoável e completa para tudo que existe. Tamanha cegueira e incoerência também têm uma única explicação – que se encontra em Romanos 1.21: “... tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus ... obscurecendo-se-lhes o coração insensato”.

Texto extraído da Revista Veja, edição 2006, ano 40, nº 17 de 2 de maio de 2007. Matéria “Uma Nova Terra”, com reportagem de Rosana Zakabi, Leoleli Camargo e Daniel Salles.

Texto redigido em http://www.revistaimpacto.com.br/

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