quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Jesus e os ladrões na cruz por Roberto Lima


Lucas 23:32-43

Qual a diferença dos ladrões na cruz? Aos olhos da religião moral e da lei eles são idênticos. Mesma condenação, mesma morte, mas para Deus eles são diferentes.

As duas respostas

1- Se tu és o Cristo... faz alguma coisa... e a nós.

Esse bandido, espertalhão que quer manipular Jesus para quebrar a lei pela última vez que revela o que ele pensa de Deus.

Deus, para ele, é alguém que pode me fazer ileso de alguma situação difícil pra mim. Não importa o quão errado tenha feito, Deus tem que me proteger. Pra ele é Deus quem tem que estar a serviço do homem. E para isso esse Deus tem que ser manipulável e tem que dar demonstrações que incluem me ajudar, me proteger, sem que eu seja responsabilizado ou pague pelos meus erros.

2- O segundo mal feitor confessa seus pecados e demonstra o temor de Deus que ele tem no seu coração.

Quando ele ouve o amigo, ele o repreende e demonstra o temor a Deus. Ninguém nunca pensaria que um mal feitor estivesse cheio de temor de Deus. A gente sempre espera encontrar temor de Deus nos templos e nos sacerdotes, mas nunca num bar, numa lanchonete, numa cadeia...

Além disso, ele consegue discernir a graça, coisa que a gente luta pra receber... é por isso que ladrões, prostitutas e publicanos entram rpimeiro que nós no reino de Deus.

Isso mostra que não há método ou ferramenta que possa ser usada para trazer revelação sobre as pessoas. Se o Espírito não revelar nada poderá ser feito.

Um criminoso olha pro lado e vê um colega de sentença: Jesus. O outro também olha pro lado e vê Deus sofrendo injustamente por nós.

O que importa não é o local onde estavam, mas o olhar. Ele olha e vê, não importando se era na cruz que eles estavam, ou no bar, ou na zona, ou na cadeia. Este criminoso reconhece que merecia a condenação e não pede que o livre da cruz.

Nós na verdade com justiça -Ele assume que está pagando o que os seus atos merecem. Mas o extraordinário é que ao mesmo tempo que ele aceita o seu destino imediato, ele não pensa que a setença dos homens é final, ele crê que existe um juiz acima dos homens.

Ele crê que é possível você estar pagando uma pena diante dos homens, mas ao mesmo tempo estar absolvido diante de Deus. Ele olha Jesus e diz: Este nenhum mal fez, e se arremessa na graça pela fé. O resultado é que há mais um ladrão no céu, mais um pecador no paraíso, mais um perdido que foi achado para preceder os judeus, católicos, muçulmanos e evangélicos no reino dos céus.

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