
Algumas pessoas que vêem essas notícias questionam se a Portas Abertas é ecumênica.
Segundo o dicionário Houaiss, ecumenismo é o substantivo que designa tanto o apelo à unidade de todos os povos contidos na mensagem do Evangelho quanto o movimento favorável à união de todas as igrejas cristãs. Portanto, a resposta é não, a Portas Abertas não é ecumênica.
A Portas Abertas é uma missão de confissão apostólica e arraigada na tradição da reforma de Lutero do século XVI. Mas, ao mesmo tempo em que não é ecumênica, a Portas Abertas não se arroga a capacidade de distinguir quem é e quem não é cristão. Nós cremos que essa é uma capacidade que Jesus guardou pra si mesmo, conforme a parábola do joio e do trigo (Mt 13.24-30, ênfase no versículo 30).
Assim, quando pessoas que alegam ser cristãs são por causa disso hostilizadas, a Portas Abertas noticia o caso, se solidariza com elas e convida os que crêem na intercessão a se unirem por essas vítimas da intolerância religiosa.
Por isso também, a Portas Abertas respeitosamente rejeita a recente colocação do cardeal Joseph Ratzinger, conhecido como Papa Bento XVI, de que apenas a Igreja Católica é a Igreja de Cristo.
Sem questionar a erudição pessoal e a condição de líder de um grande movimento – traços indissociáveis da figura do Papa –, a Portas Abertas não reconhece em homem nenhum a condição de emitir tal veredicto. O máximo que o Senhor Jesus Cristo nos permitiu fazer é buscar os verdadeiros cristãos pelos seus frutos (Mt 12.32).
Fica aqui o convite a todos os que pleiteiam ser parte do verdadeiro Corpo de Cristo, descrito por Paulo em 1 Coríntios 12.12-31, que busquem produzir frutos. No mais, resta a todos nós, outro conselho de Paulo: “Quem julga estar de pé cuide para que não caia” (1 Co 10.12).
Douglas Monaco
Secretário Geral - Portas Abertas Brasil
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