
Há três  semanas atrás, o Pr. Silas Malafaia usou seu programa de TV (clique aqui e assista) para ofender os editores  de sites cristãos apologéticos (a maioria pertencentes a pastores e  líderes) com termos de baixo calão, chamando seus irmãos em cristo de  bandidos, desocupados, nêgos enrolados (sic), etc. Na mesma semana o Pr.  Marco Feliciano usou o seu portal para xingar os mesmos blogueiros de  vagabundos, satanistas e cafajestes (clique aqui e veja a matéria no site de Marco  Feliciano). 
A  fúria de Silas  deve-se às críticas a sua campanha das sementes de R$  1.000. O segundo acusou o golpe da admoestação coletiva da web cristã,  função de suas performances teatrais no púlpito. O embate entre os que  defendem o retorno ao Evangelho Puro e Simples e os detentores dos meios  de comunicação de massa e a sua teologia feita na medida das  concupiscências humanas é o tema de Hermes Fernandes. 
Resposta aos incomodados com o avanço dos blogs  apologéticos /  subversivos
Hermes C. Fernandes
Muito  tem sido falado acerca do labor dos chamados blogs apologéticos. Alguns  os criticam usando passagens bíblicas fora de seu contexto para minar  sua reputação e despretigiar seu trabalho. Outros vão para seus  programas de TV para chamar os seus editores de bandidos, invejos,  preguiçosos e por aí vai…
O que não  se percebe é o valor extraordinário do trabalho que tem sido  desenvolvido por um verdadeiro exército de apologetas. Eu diria que os  blogs apologéticos cumprem um papel análogo ao das epístolas de Paulo,  Pedro, João e Judas. O que têm em comum? O árduo combate às heresias  destruidoras que adentram sorrateiramente os arraiais cristãos.
Graças às heresias, Paulo e os demais  escritores neotestamentários empreenderam um trabalho hercúleo para que  os cristãos primitivos se mantivessem firmes da verdade.
Ora combatendo o legalismo judaizante, ora  combatendo o gnosticismo, os apóstolos não deram um minuto de trégua aos  inimigos da fé, muitos dos quais já haviam se infiltrado na igreja,  ocupando lugar de promeminência em seus quadros ministeriais.
Quem se escandaliza quando vê nomes serem  citados sem o menor recato, talvez não saiba que Paulo nos oferece o  precedente para isso. Nem Pedro foi poupado quando andou arrastando asas  para os judaizantes.
Quem promove  escândalo não são os blogueiros apologetas e sim os vendilhões do  templo, os espertalhões que usam do nome de Deus para fazer comércio e  angariar a confiança dos crédulos incautos. Eles que deveriam ser  censurados, e não so que defender a fé com unhas e dentes.
Honra-me fazer parte deste exército, cujas  fileiras têm aumentado significativamente. Cada novo visitante de nossos  blogs se torna um ‘subversivo’ em potencial, como aquelas rapozinhas  incendiárias que Sansão soltou no meio da plantação dos Filisteus. Aviso  aos incomodados que se mudem, ou melhor, que sejam transformados pela  verdade do Evangelho, pois este é um caminho sem volta.
A revolução já está em andamento! E é isso  que preocupa quem vive da ignorância das pessoas. Enquanto eles gastam  milhões em seus programas de TV, nós apenas usamos nosso espaço virtual,  sem qualquer gasto (apenas de tempo, a ponta de nossos dedos e  neurônios, rs). O alcance dos blogs é tamanho que até o Bispo Macedo já  tem o seu e o Papa insiste em que cada padre publique o seu próprio  blog.
Criticar os blogueiros  apologéticos na TV só fará aumentar cada vez mais sua influência  subversiva. Onde isso vai dar? Quem viver, verá!
Retirado do blog Genizah: http://www.genizahvirtual.com/2010/04/os-incomodados-que-se-convertam.html 
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