segunda-feira, 5 de julho de 2010

Essa revolução é irreversivel por Alexandre Politzer


Com esse artigo, quero encerrar uma etapa de três publicações que postei contra a instituição igreja moderna ou coisa como chamei nos outros 2 artigos, o primeiro de meu amigo Tropical e o segundo meu.

Como os dois primeiros foram ataques mornos contra a o sistema opressivo vigente, esse outro mostrará um vislumbre de algo que tem acontecido nos Estados Unidos e em escala menor aqui e em outras partes do mundo!!!!

Esse artigo serve para evidenciar uma tendência irreversível de colapso da igreja moderna, e o surgimento de movimentos baseados em vidas que desejam uma intimidade e uma espiritualidade muito mais verdadeira do que a que se vê hoje!!!!

As partes do livro que colocarei fazem parte de uma proposta feita pelo autor de mostrar a tendência para os próximos anos!

Ele se chama George Barna e a mais de 2 décadas possui um centro de pesquisas empresariais e eclesiásticas, cujas projeções ultrapassam a casa dos 90% de acerto, e sua proposta a principio era trabalhar junto com a instituição para ajudar em seu crescimento, pois identificava os prós e contras dos métodos, estratégias, e desenvolvimentos de trabalhos, para que esses fossem eficientes no seu alcance do propósito das igrejas-institucionais para a implantação do reino.

E nesse ínterim descobriu uma nova realidade que mudará a igreja norte-americana, bem como trará impacto para a sociedade de modo geral!!!!!

As constatações são já uma realidade e não um moverzinho passageiro, para desespero dos marajás gospel espalhados pelo mundo!!!!!

Não comentarei as partes do livro, darei as referências e fontes de como encontrar essa obra, que essa breve postagem te ajude a ter um vislumbre de algo real que esta transformando a realidade da igreja e já já que vai transformar a sociedade norte-americana e assim possa te ajudar a entrar e fazer parte do que Barna chama de REVOLUÇÃO.

"Repito, um item do fenômeno do mini-movimento é o fato de milhares de pessoas que estão crescendo como cristãs e são dedicadas a sua fé passarem a reconhecer que a igreja local não é--e não precisa ser--o epicentro de sua aventura espiritual. Essa é uma descoberta espantosa para muitos, por contrariar o ensino que receberam algumas vezes desde a infância.

Grande número informa, porém, que tem sido um conceito libertador. Este os capacitou a amadurecer de maneiras únicas que não teriam ocorrido se tivessem ignorado a possibilidade de Deus poder encontrá-los em outros lugares e de outras maneiras. Não se engane, no entanto, a esse respeito: Deus continua ativo na vida dos que se dedicam inteiramente a Ele e o buscam--sem levar em conta a porta pela qual entram em sua jornada para assemelhar-se a Cristo (1)... É praticamente impossível agora desenhar um padrão espiritual "típico", especialmente entre pessoas com menos de quarenta anos.

Um número crescente de jovens, adultos, adolescentes e até pré-adolescentes estão juntando elementos espirituais que julgam valiosos, construindo milhões de modelos de igrejas personalizados. A proliferação de novos elementos disponíveis através da internet, televisão, rádio, redes sociais diversas, cooperativas comunitárias e ambientes artísticos, estão assegurando que os futuros modelos de "igrejas" (com letra minúscula que significa instituição e se aparecer maiúscula refere-se à igreja corpo de Cristo) sejam quase impossíveis de categorizar ou comercializar (2)................... As igrejas existentes precisam tomar uma decisão histórica: ignorar a Revolução e continuar vivendo como de costume, investir energia na luta contra a revolução como um avanço não-bíblico, ou procurar meios de reter sua identidade enquanto colabora com a revolução como um símbolo de unidade e ministério genuínos. Minha pesquisa sugere que esta última abordagem será a menos comum.

Para aquelas congregações cujos líderes decidirem ignorar ou lutar contra a Revolução as conseqüências são previsível. Uma porcentagem deles será gravemente prejudicada pelo êxodo de indivíduos---embora possam ser apenas algumas pessoas deixando uma já pequena congregação. Outras igrejas continuarão como se nada de novo tivesse acontecendo no mundo da fé. Todavia, cada igreja, sem levar em conta sua resposta pública a Revolução, sentirá pressão interna e externa cada vez maior no sentido de encarar o ministério com mais seriedade e fixar-se na visão de Deus para a existência da congregação.

Haverá uma redução do número de igrejas nos USA, como presentemente configuradas (isto é, ministérios formados para a congregação). A freqüência aos serviços da Igreja diminuirá, à medida que os cristãos dedicarem seu tempo seu tempo a um leque maior de eventos espirituais. As doações para as igrejas serão reduzidas porque milhares de crentes investirão seu dinheiro em outros empreendimentos ministeriais. A influência política e cultural já limitadas das igrejas irá diminuir ainda mais, ao mesmo tempo em que cristãos vão exercer maior influência mediante a mecanismos distintos. Um número menos de programas da igreja será mantido em comparação com mais experiências comunais entre os cristãos.

Menos clérigos profissionais receberão de suas igrejas salário com o qual possam sustentar-se. Haverá cortes nas denominações e executivos serão liberados de seus deveres, à medida que suas diretorias tentam compreender e impedir a hemorragia.

Para alguns, isto parecerá a GRANDE QUEDA DE IGREJA.

Para os revolucionários, será o GRANDE DESPERTAMENTO DA IGREJA. Novos cenários não significam desordem e dissipação. Nesse caso, eles representam um novo dia em que a Igreja poderá ser realmente Igreja----diferente daquela que conhecemos hoje; porém, mais responsável e espelhando-se mais em Deus (3)......................................................................., note que Jesus e seus discípulos oferecem poucas normas e ordens relativas a tais reuniões. O mesmo Deus que é tão específico sobre as coisas que o interessam e que são importantes para nós proveu poucos detalhes sobre a logística das assembléias cristãs.

Esse silêncio sugere que temos liberdade para desenvolver os meios pelos quais agimos como um corpo unido de discípulos, contanto que desempenhemos as funções dos escolhidos de Deus de maneira a obedecer as suas diretrizes gerais de comportamento, assim como com relação ao funcionamento do corpo de crentes (4)... Todo revolucionário que entrevistei descreveu uma rede de cristãos com quem se relaciona regularmente e uma lista de atividades espirituais nas quais se acha envolvido em base regular.
 
Esse plano de relacionamentos e ministério é o equivalente revolucionário da vida tradicional de congregação----mais em um plano melhor. Esses crentes... são exuberantes em sua vida e fé.Comparado com o cristão "médio" que encontro em nossas pesquisas nacionais, calculo que o revolucionário "médio" é substancialmente mais guiado pelo Espírito, enfocado na fé, biblicamente letrado, e biblicamente obediente, do que seus companheiros tradicionais que pertencem a uma congregação."(5) George Barna - Revolução.

Um abraço de seu amigo e próximo Ale

Referências: (1) livro revolução pg 70, (2) pg 74, (3) pg 117,118, (4) pg 125, (5) pg 126.

Livro Revolução,
Autor George Barna
Editora Abba Press
www.abbapress.com.br

http://alexandrepolitzer.blogspot.com/2010/06/esta-acontecendo.html

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