Tiago é muito prático quanto ao que seja viver com discípulo de Jesus na sociedade.
- Ter alegria na prova da fé.
- O pobre deve orgulhar-se quando estiver em melhor posição.
- O rico deve orgulhar-se caso passe a viver como pobre.
- Saber que Deus a ninguém tenta - Reconhecer que tudo que é bom vem de Deus.
- Praticar a palavra aprendida para ser livre do autoengano.
- A única religião que Deus reconhece é cuidar dos órfãos e das viúvas e não se corromper.
- Não fazer acepções de pessoas - Saber que seremos julgados pela liberdade.
- Fé sem obras é morta - Domine sua língua, Submeta-se a Deus, Resista ao diabo.
- Humilhe-se diante de Deus para ser exaltado - Ter paciência na espera da volta do Senhor.
Tiago termina a sua carta falando de algo também muito prático que tem a ver com a nossa saúde física-emocional
Ele fala sobre o procedimento diante do sofrimento, da alegria e da doença.
Quem está sofrendo que ore. Quem está feliz que cante louvores.
Quem está doente deve chamar os presbíteros para orarem e o ungir.
Que doença é essa? Será que se trata de doença física propriamente dita?
Toda vez que se unge alguém com óleo ele é curado? Não!
A oração feita com fé tanto cura o doente quanto perdoa os seus pecados. Logo está doença não se trata essencialmente de algo físico apenas, mas sim decorrente do pecado cometido.
Os presbíteros estão ali para ouvir a confissão e sobre a confissão feita orar a fim de que seja curada a doença provocada pelo pecado. A pessoa está cheia de culpa para ser extravasada.
A doença a que Tiago se refere é aquela proveniente da impossibilidade de falar, de abrir a verdade sobre sua vida.
A confissão é uma medida terapêutica para curar a vida do crente. Todo crente peca!
Não ter ou não poder falar com alguém sobre suas dores, temores, falhas, adoece.
A igreja é uma casa de gente adoecida, pois a confissão é uma prática abandonada.
O ambiente da igreja nem de longe é propicio para a confissão. Não há espaço para compartilhar, não há espaço para a misericórdia. Há um medo real de falar e ser julgado. O medo de não encontrar um irmão, mas sim um juiz (Tg.2:12,13). A disciplina aplicada por Jesus a Pedro foi “apascenta as minhas ovelhas”.
Fomos comissionados para perdoar a fim sermos perdoados.
Jesus disse que quem recebeu o Espírito Santo pode e deve perdoar o outro a fim de serem também perdoados (Jo. 20:23). Quando perdoamos somos perdoados.
Perdoar é reavivar ou fazer conhecido o perdão de Deus através de Jesus Cristo.
Nós como igreja queremos ser esse lugar de proteção e segurança para cada um.
É preciso voltar a ser uma igreja de irmãos e não de juízes.
Esse é o ambiente que permite crescimento. Ser um lugar de luz e transparência. Caso não seja assim, seremos uma casa cheia de porões escuros, mofentos, sujos, correspondente à vida dupla dos crentes que não podem confessar seus pecados por medo da condenação sumária. Assim a igreja se torna uma casa de doentes sem cura.
A oração de um justo diante de uma confissão sincera é poderosa e eficaz.
Ouvir a confissão e não condenar o confesso, não significa concordar com o erro.
Significa apenas que concordamos que o que ele está confessando é pecado e que o confesso precisa de perdão e não de condenação. Confissão é um ato de arrependimento.
A oração do justo pode muito em seus efeitos.
O justo é alguém que sabe que foi justificado não pelos seus atos de bondade, mas pelos atos de bondade de Deus e como o confesso, também foi perdoado.
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