Em Deus, encontramos alguém que nos é infinitamente superior em todos os aspectos. A menos que reconheçamos a Deus como tal – e, conseqüentemente, a nós mesmos como um nada em comparação a ele –, não conhecemos a Deus, absolutamente. Enquanto você for orgulhoso, não poderá conhecer a Deus. Um orgulhoso está sempre olhando de cima para pessoas e coisas; e, é claro, quem está olhando para baixo não pode ver o que está acima de si mesmo.
Surge então um terrível problema. Como é possível haver pessoas evidentemente corroídas pelo orgulho, que dizem crerem em Deus e que se têm na conta de muito religiosas? Receio que isso signifique que estão adorando a um Deus imaginário. Teoricamente admitem que nada são em relação a esse Deus fantasma, mas estão sempre a imaginar que em tudo são por ele aprovadas e que por ele são consideradas muito melhores do que as pessoas comuns. Ou seja, tributam um mínimo de humildade imaginária a esse Deus e tiram disso um máximo de orgulho em relação a seus semelhantes.
Creio que era nessa gente que Cristo pensava ao dizer que alguns pregariam em seu nome e em seu nome expulsariam demônios, apenas para que lhes seja dito no fim do mundo que ele nunca os conheceu. E qualquer um de nós pode cair nessa armadilha mortal a qualquer momento.
Felizmente, temos um teste à nossa disposição. Sempre que a nossa vida espiritual nos faz pensar que somos bons ou, sobretudo, que somos melhores do que os outros, podemos ter certeza de que não é Deus que está atuando em nossas vidas, mas sim o demônio. A verdadeira prova de estar na presença de Deus é quando nos esquecemos completamente de nós mesmos ou quando nos consideramos um pequeno e vil objeto. É preferível esquecermo-nos completamente.
Felizmente, temos um teste à nossa disposição. Sempre que a nossa vida espiritual nos faz pensar que somos bons ou, sobretudo, que somos melhores do que os outros, podemos ter certeza de que não é Deus que está atuando em nossas vidas, mas sim o demônio. A verdadeira prova de estar na presença de Deus é quando nos esquecemos completamente de nós mesmos ou quando nos consideramos um pequeno e vil objeto. É preferível esquecermo-nos completamente.
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