sábado, 13 de março de 2010

A paz que não entendemos por Roberto Lima


Na semana passada eu estava em Londrina trabalhando numa empresa quando comecei a ficar mal.

Logo de manhã, no café, no hotel eu já não estava 100%. No almoço comi pouco. Mas depois das 3 da tarde já estava com bastante mal estar e com febre.

Fui para um Posto de Saúde passar pelo atendimento médico. Com algumas reticências eles resolveram que iam me encaixar no atendimento daquele dia.

Estava eu e o motorista da empresa que foi a tira colo para me amparar.

Eu estava muito ruim perto das 4 da tarde. Febre 38,5, pressão de 12x8 (normal), ânsia de vômito, íngua na perna direita, enxaqueca e dores no corpo.

Esperei uns 20 minutos no saguão de atendimento. Lá tinha muita gente ainda, todos na minha frente. O motorista da empresa falava comigo sem parar e eu ali, sentado, de olhos semi-abertos, passando mal tentando interagir com o meu cuidador.

De uma hora pra outra levanto correndo e vou ao banheiro. Chego e já vomito. O saguão silencia. "O cara tá passando mal", devem ter pensado. Logo depois a segunda e a terceira vez.

Agora eu estava era passando mal no banheiro do PS.

O motorista me chama para ficar esperando na ante sala de atendimento. Vou pra lá um pouco melhor. Aliviado talvez por aquilo que não queria se tornar meu corpo e se rebelou, e saiu.

Na ante sala, tremendo pela febre, e padecendo com dores por todo o corpo e sem o motorista da empresa, fiquei ali largado, de olhos fechados esperando que o mundo acabasse logo.

Foi quando... ali... de olhos fechados me lembrei de Jesus.

Foi simples, foi singelo, só lembrei dele e comecei a amá-lo. Não sei o porquê mas comecei, mesmo tremendo de febre e cheio de dores, a esboçar um sorriso.

Ah, pode ter pensado as enfermeiras, o rapaz deve estar delirando.

Mas ali, comecei a ser cheio de paz e amor. Sentia meu corpo estremecer e não era mais de febre. Era a mesma sensação que sinto quando estou num momento de adoração especial. Presença do Espírito Santo. Paz e alegria.

Naquela momento, que deve ter chegado a uns 2 minutos somente, parece que fui cheio de Deus.

Me senti amado, me senti cuidado, me senti frente a frente com Jesus.

2 minutos... e o meu dia tinha sido ganho, poderia ser considerado dia especial por causa DELE.

Ah... essa paz que não entendemos... e como diz Paulo... que excede todo o nosso entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.

Tudo o que posso esperar de Deus Ele pode fazer, mas Ele me surpreende com pequenas coisas que mostram o seu cuidado e amor.

A paz no meio da adversidade, no meio das tribulações é coisa impossível para o mundo... mas possível para aqueles que têm em Deus a sua confiança.

Podemos confiar no seu amor, aliás, a nossa fé deveria ser nisso, no Seu Amor e no Seu Poder e em mais nada.

Só sei que é muito bom poder depender de Deus, porque a sua bondade e misericórdia duram para sempre.

Pai, muito obrigado pela semana passada. Fiquei muito feliz. Beijão pro Senhor Papai...

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