segunda-feira, 15 de março de 2010

Uma água que não mata a sede por Roberto Lima


“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz — Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.

Disse-lhe a mulher; Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?

És tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos e o seu gado?

Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;

Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.

Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la”.

Que água é essa que tira a nossa sede de querer ter sempre mais e mais?

Que água é essa que destrói a minha sede de poder e me leva a servir como sentido de vida?

Que água é essa que não mata a sede de água mas que transborda para a vida eterna?

Que água é essa que ao tomá-la me deixa sedento e faminto de Deus?

Essa água prometida por Jesus para a mulher samaritana preenche dentro de nós vazios de carências, de medos, de inseguranças e produz uma sede angustiante e uma fome desesperada por Deus.

Essa água é capaz de matar a sede de poder sem ter que dar poder para ninguém.

Essa água tem capacidade de saciar a sede de qualquer bem ou carência sem necessariamente ter que supri-la com aquilo que a sua sede ansiava.

Essa água jorra para a vida eterna. Ela salta para uma vida de realidade, cuja consciência é bem conhecida nas palavras do rei Salomão: “Vaidade, tudo é vaidade!”

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